Alunos da rede municipal são capacitados para serem Agentes da Alimentação Saudável

O primeiro encontro foi hoje, com parceria com a UFTM

Cerca de 30 alunos da rede municipal, dos Grupos de Liderança, participaram hoje (14) do primeiro encontro dos Agentes da Alimentação Saudável, que tem como objetivo promover os hábitos alimentares saudáveis nos alunos do ensino fundamental. As nutricionistas Marianna Gandara Reis Ferreira e Marcia Gabriela Damasceno, do setor de Educação Alimentar e Nutricional da Secretaria Municipal de Educação promoveram as atividades aos alunos.

A dinâmica, segundo Márcia Gabriela, foi de uma breve explicação aos agentes sobre o projeto e uma atividade que identificará como eles lidam com o alimento e suas realidades. Alguns alunos se apresentaram e explicaram o que comem e como são seus hábitos. A ideia é de que os alunos se transformem em multiplicadores das informações, acompanhados dos professores referência nas atividades.

No próximo encontro, dia 28 de junho, os agentes terão um material para apresentar, de vivências dentro da escola e em casa, com registro de fotos e pesquisa, de acordo com a visão deles. Segundo Mariana, a intenção é deixar que eles sejam os protagonistas do trabalho, pois os resultados serão melhores quando eles vivenciarem as experiências junto aos colegas e famílias.

Ao final de cada encontro, os alunos levarão uma tarefa a ser realizada na escola, a fim de promover a interação entre os multiplicadores e os demais adolescentes. Ela ainda conta que será proposta uma mostra para apresentar os resultados de cada escola quando terminarem as atividades.

Educação nutricional alunos da rede municipal são capacitados para serem Agentes da Alimentação Saudável – Foto: Neto Talmeli

A professora do curso de nutrição da UFTM, Estefânia Maria Soares Pereira, afirma ser uma grande oportunidade aos alunos da rede pública de terem contato com um projeto de educação alimentar e nutricional, visando a transmissão de informação. “Eles, ao repassarem os conhecimentos aos colegas, têm um poder de convencimento melhor do que nós adultos, sabendo que é importante para nós, para o futuro dele e da família”, enfatiza, sob a hipótese de que eles conseguem “falar a mesma língua”.