Com banco de germoplasma, parceiros querem tornar Uberaba polo produtor de pitaia
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Com banco de germoplasma, parceiros querem tornar Uberaba polo produtor de pitaia

Com banco de germoplasma, parceiros querem tornar Uberaba polo produtor de pitaia

Com banco de germoplasma, parceiros querem tornar Uberaba polo produtor de pitaia

Foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (15), no Centro de Educação Tecnológica e Ambiental (Ceta), em cerimônia híbrida, com participantes presenciais e on-line, o primeiro Banco de Germoplasma de Pitaia no município. Para os parceiros, Governo Municipal, Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) e Associação Brasileira de Produtores de Pitaia (Abrappitaia), a meta é transformar Uberaba em grande polo produtor da fruta.
O banco de germoplasma funciona no Campus Uberaba do IFTM. Antes da solenidade, alguns participantes puderam conhecer de perto as mais de 100 espécies que dispõe o viveiro, todas doadas pela Abrappitaia ao instituto. As plantas chegaram com o cladódio (ramo) medindo cerca de 30 centímetros e hoje, algumas passam de 1,5 metro de altura. No banco de germoplasma são feitos controles das pitaias, identificação de novas espécies e estudos sobre melhor adaptação ao solo e clima de cerrado, além de melhoramentos genéticos.

Ao abrir o evento que tornou oficial o banco de germoplasma de pitaia de Uberaba, o secretário do Agronegócio, José Geraldo Celani, enalteceu o trabalho da Associação de Produtores de Pitaia, não só pelos 15 anos de estudos sobre as variedades bem como pela decisão acertada de unir força com o Poder Público e segmento acadêmico em busca de difundir o plantio da fruta em Uberaba. “A cultura é bastante democrática, afinal não requer grandes tratos, sendo nossa intenção levá-la aos pequenos produtores da Agricultura Familiar, com incentivos de assistência técnica e serviços com máquinas subsidiados”, afirmou.

O presidente da Abrappitaia, Sebastião Almeida, foi além e frisou que a intenção é de transformar Uberaba em município referência em estudos sobre a fruta, assim como grande polo produtor de pitaia no Brasil. “Quiçá, exportar a fruta para outros países”, realçou.

“Fato que, se depender do Governo Municipal, tem tudo para ser alcançado.” Foi o que enfatizou a prefeita Elisa Araújo em suas palavras, tendo demonstrado isto desde quando recebeu o presidente da Abrappitaia em seu gabinete. “A fruta, além dos seus inúmeros benefícios, possibilitará ao pequeno produtor a diversificação de cultura e claro, agregar valores. “Quem compra pitaia sabe do seu significativo valor no mercado”, complementou a prefeita. Elisa aproveitou para destacar os avanços que advirão do banco de germoplasma, sob coordenação do professor Eduardo Bucsan e equipe de alunos.

“Estamos colocando todas as secretarias do Município informadas a respeito, no sentido de dar o máximo de vazão e apoio à cultura de pitaia no Município”, garantiu Elisa, acentuando a meta dos parceiros em tornar Uberaba grande centro produtor de pitaia.

Estudos sobre a pitaia – Eduardo Bucsan disse que os estudos no banco de germoplasma do IFTM estão começando. “Temos apenas três meses de trabalhos. Com certeza vamos chegar à melhor adubação, assim como às espécies mais propícias para o clima de cerrado”, acentuou ele, enfatizando que a ideia é propiciar que a população em geral tenha acesso à pitaia. O professor frisou que ainda quer ver a pitaia sendo servida nas escolas, não só pelo alto teor nutritivo e riqueza em radicais livres bem como por funcionar na prevenção de doenças, dentre elas a hipertensão e diabetes. Ele anunciou ainda que o banco será aberto aos produtores da região, seja no intercâmbio de experiências e, assim que for possível, no fornecimento de mudas.

De forma remota, o pesquisador doutor Fábio Faleiros disponibilizou todos os estudos do banco de germoplasma de pitaia da Embrapa Brasília ao grupo de Uberaba. Ele ressaltou que a Embrapa tem 140 bancos diversos, sendo que a pitaia compõe o germoplasma das frutíferas. “Estamos colocando à disposição as diversas pesquisas sobre a fruta, desde a específica para cerrado, como os avanços para alta produtividade, resistência às pragas e adaptabilidade ao solo e clima brasileiros”, exemplificou ele.

Oportunamente, também a professora Márcia Aviz, da Universidade Federal de Lavras, confirmou a intenção de firmar parceria com o projeto de Uberaba. Lavras tem o primeiro banco de germoplasma de Minas Gerais.
O vereador Eloísio Santos representou a Câmara Municipal, colocando aquela casa à disposição para projetos de lei que incentivem o plantio de pitaia em Uberaba. Como próximo passo do Projeto Pitaia, a Secretaria do Agronegócio informou que realizará ainda neste ano Ciclo de Palestras Técnicas específico sobre a cultura da fruta.

A pitaia é uma planta originária das Américas, de cultura perene, com produção ao longo de 15 anos. A colheita ocorre entre os meses de dezembro e maio, podendo a fruta ser destinada como alimento in natura ou processada na fabricação de sucos e sorvetes, dentre outros.

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