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p class=col-10 offset-1 animated fadeInDown dealy-750 display-6 display-md-4 display-lg-5 font-weight-bold alt-font text-center my-1 style=text-align: center;strongFim prematuro do isolamento social causaria perda de R$ 50 bi para MG/strong/p
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Estudo assinado por dez economistas do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, assinala que sem as medidas de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus a economia mineira pode perder quatro vezes mais.
“De acordo com nossos resultados, o cenário de ‘distanciamento estendido’ implicaria uma queda de -1% no PIB de Minas Gerais. O cenário “sem distanciamento” resultaria em uma queda total no PIB do estado da ordem de -4,0%”, descreve aa href=https://www.cedeplar.ufmg.br/noticias/1243-nota-tecnica-cenarios-de-isolamento-social-da-covid19-e-impactos-economicos-em-minas-gerais target=_blank rel=noopener noreferrer análise disponível na internet/a.
Em valores monetários, os economistas calculam que “acabar com o isolamento eleva a perda na economia de Minas Gerais em cerca de R$ 50 bilhões de reais. O cenário de ‘distanciamento estendido’ equivaleria a uma perda de R$ 19 bilhões no PIB de Minas Gerais, enquanto que para o cenário ‘sem distanciamento’ essa perda seria de R$69 bilhões.”
Para os autores do estudo, “o cenário sem isolamento, dada a maior taxa de fatalidades e adoecimento, é o que promove a maior queda na produtividade”. Os setores mais impactados seriam de indústria e serviços.
A análise conclui que o maior isolamento social tem benefícios econômicos. “Poupar vidas e a capacidade de atendimento do sistema de saúde para a maioria da população é um ganho econômico relevante”. Os economistas, no entanto, consideram que “a sociedade parece span id=OBJ_PREFIX_DWT216_com_zimbra_dateter/span dificuldade em avaliar os benefícios que as estratégias de isolamento trazem” para evitar a proliferação da covid-19.
“A preservação de vidas é, do ponto de vista econômico, essencial, tanto pela preservação de capacidade de trabalho e de consumo, como de conhecimentos e de redes de relacionamentos sociais”, aponta o estudo que pondera que “as mensagens distintas sobre o distanciamento vindas de diferentes esferas de governo (especialmente do governo federal) limitaram o entendimento e a adoção do distanciamento pela população.”
strongFaculdade de Medicina/strong
O estudo dos economistas é a span id=OBJ_PREFIX_DWT217_com_zimbra_datesegunda/span publicação científica da UFMG que defende o distanciamento social por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus. No final de semana, sete docentes e pesquisadores da Faculdade de Medicina a href=https://ufmg.br/storage/a/6/3/e/a63e11d40c886d9415662777cf356c39_15891239710095_768519415.pdf target=_blank rel=noopener noreferrerdivulgaram texto assinalando nove motivos para a manutenção da medida em Minas Gerais/a.
Na publicação, os professores lembram que a transmissão do vírus ainda não está controlada no país e que o sistema de saúde não conseguiu detectar todas as pessoas contaminadas com a covid-19 no estado, problema chamado de subnotificação.
O estudo lembra que ainda não há “planejamento para a realização de testes em amostra representativa da população”, e pede mais “sistematização e a transparência das informações” quanto à distribuição de profissionais, disponibilidade de leitos, insumos de proteção individual (EPI), e de respiradores.
Na avaliação dos professores de medicina da UFMG, “os protocolos com as medidas preventivas e de controle em ambientes de trabalho, espaços públicos e escolas ainda não foram amplamente divulgados e debatidos nos diversos setores da sociedade.”
Os especialistas consideram “insuficiente” o investimento em campanhas que promovam o engajamento da população e conscientização para adesão às medidas preventivas, e pedem mais esclarecimento ao público sobre a vigilância e o controle de possíveis novos casos importados de outras cidades e estados. A publicação sublinha a falta de alinhamento quanto à política de prevenção entre os governos federal e estadual.
O documento ainda pondera que pode span id=OBJ_PREFIX_DWT219_com_zimbra_dateter/span um custo social e humano alto se as autoridades tiverem como estratégia sanitária aguardar o fim da transmissão da covid-19 por causa do efeito da auto imunização adquirida por parte da população, após entrarem em contato com o novo coronavírus – o que os infectologistas chamam de “imunidade de grupo ou efeito rebanho”.
Os professores da Faculdade de Medicina da UFMG alertam que esse efeito pode demorar. “Não há evidência, até o momento, de que a existência de anticorpos no sangue para a covid-19 seja uma garantia duradoura contra a infecção.”
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p class=alt-font font-italic my-2 small text-infoFonte: Agência Brasil – Por Gilberto Costa – Repórter/p
p class=alt-font font-italic my-2 small text-infoEdição: Liliane Farias/p
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