O Sistema Único de Saúde (SUS) ganhou reforço no tratamento da Hepatite C Crônica em adultos. O protocolo clínico insere novos medicamentos em toda rede pública e garante a ampliação do tratamento para todos os pacientes acometidos pelo vírus.
A inclusão do medicamento na rede pública foi recomendada após análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Os tratamentos passam a ser realizados também com os medicamentos Glecaprevir 100 mg aliado ao Pibrentasvir 40 mg e Sofosbuvir 400 mg associado ao Velpatasvir 100 mg.
“A entrada dos novos novos antivirais no SUS permite o tratamento de todos os pacientes com o vírus e não apenas os doentes mais graves. As novas drogras têm alta eficácia e segurança”, explica o infectologista, especialista em Alergia e Imunologia, Frederico Zago.
A Hepatite C é uma inflamação do fígado provocada por um vírus (HCV) pertencente à família Flaviviridae. A infecção é, geralmente, acompanhada por sintomas inespecíficos. As primeiras manifestações clínicas características aparecem já nas fases mais adiantadas da doença.
De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo estão infectadas com os vírus para hepatite B e C e apenas 5% delas sabem que têm a doença.
No ano passado, o Ministério da Saúde anunciou um plano para eliminar a hepatite C até 2030. Segundo dados da instituição, no Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose.
“A medicação garante aos pacientes acometidos pelo vírus a chance de cura de até 95%. O tratamento pode durar de 8 até 24 semanas, conforme a condição da pessoa infectada”, finaliza Frederico Zago.
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