Distribuidoras de cigarros são alvo de operação da Receita Estadual
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Distribuidoras de cigarros são alvo de operação da Receita Estadual

Distribuidoras de cigarros são alvo de operação da Receita Estadual

Estabelecimentos em BH são investigados por sonegação fiscal que pode chegar a R$ 20 milhões

Auditores fiscais da Receita Estadual e policiais militares fazem, nesta terça-feira (23/4), busca e apreensão de mercadorias e documentos em oito distribuidoras de cigarros localizadas nos bairros Cachoeirinha, Caiçara, Candelária, Olhos D’Água, Renascença e Tirol. Somadas, as fraudes cometidas pelos estabelecimentos podem chegar a R$ 20 milhões em impostos que deixaram de ser recolhidos para o Estado de Minas Gerais, nos últimos quatro anos.

Embora as distribuidoras concorressem entre si, utilizavam o mesmo esquema para sonegar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A fraude consiste em “iludir” os seus clientes – outras distribuidoras ou revendedores -, informando na documentação fiscal que o imposto já havia sido recolhido anteriormente, sem que nunca tenham feito o pagamento ao Fisco.

Crédito: Divulgação/SEF

Para chegar aos responsáveis pela fraude, a Receita Estadual utilizou ferramentas de tecnologia, rastreando eletronicamente as operações comerciais dos alvos e conferindo o pagamento dos impostos, o que acendeu o alerta sobre as práticas desleais.

As investigações promovidas pela Delegacia Fiscal de Belo Horizonte – órgão da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) -, além de comprovar os indícios, identificaram a incompatibilidade do porte dos estabelecimentos e do volume de mercadorias comercializada. Como exemplo, um pequeno bar com a placa “Temos caldos”, localizado no bairro Tirol, recebeu documentos fiscais que somam R$ 10,2 milhões em cigarros para revenda, no período de um ano.

O delegado fiscal de Belo Horizonte, Marcial Melo, conta que a ação desta terça-feira é um desdobramento da operação Cinturão, desencadeada no dia 29 de março deste ano. As investigações foram desenvolvidas a partir dos primeiros indícios levantados naquela operação. “Somente com trabalho persistente conseguimos resultados como o de hoje. O combate à sonegação, a recuperação dos impostos subtraídos da sociedade e a promoção da concorrência leal são deveres da Receita Estadual”, afirma.

As buscas e apreensões nos oito estabelecimentos identificaram mercadorias em estoque sem documentos fiscais, o que já configura crime contra a ordem tributária. O material apreendido também contribui para obtenção de novas provas para a constituição das ações penais pelas condutas ilegais praticadas.

Participam da ação 16 auditores fiscais da Receita Estadual e dez policiais militares.

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