Fundação Cultural discute ações para o dia da Consciência Negra
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Fundação Cultural discute ações para o dia da Consciência Negra

Fundação Cultural discute ações para o dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o País, sendo feriado em algumas localidades, como Uberaba. A data homenageia Zumbi, africano que nasceu livre e foi escravizado aos seis anos. Mais tarde ele voltou à sua terra natal e foi líder do Quilombo dos Palmares. A data foi estabelecida pela lei federal 12.519/2011. Para discutir as ações em Uberaba, a Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial se reuniu na Fundação Cultural com seguimentos afro, na quarta-feira (11).

O objetivo foi traçar ações em conjunto, como forma de fortalecer o grupo. A coordenadora de Políticas de Igualdade Racial, jornalista Carmem Amâncio afirma que todo novembro, é realizada alguma atividade. “Convidamos a sociedade civil, universidades e pessoas engajadas com o movimento negro para um agendamento unificado”, explica.

Para a presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) Maria Abadia Vieira da Cruz, essa reunião significa a ampliação do combate ao racismo. A data – diz ela – vai além das comemorações. “Estamos buscando ações que solidifiquem e deem unidade em busca da conscientização da comunidade negra quanto ao racismo que ainda existe e como combatê-lo”, diz. Para ela, trata-se de uma data de resistência; de conscientização.

Conforme Maria Abadia, o Brasil é composto por mais de 60% de negros e em Uberaba mais de 52% da população é negra.  Ante a isto ela faz alguns questionamentos: “Se o negro está no nosso País, por que ele não é enxergado na construção das políticas?” e “a minha data de nascimento não é mudada, por que eu vou mudar o 20 de novembro?”. Ela defende a manutenção do feriado municipal e alerta: “Se eu quero que a cidade reconheça a força do negro, eu tenho que manter as propostas e as ações afirmativas”.

Para a coordenadora do programa de Extensão de Temas Raciais, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Maria Cristina de Souza, a discussão tem que abranger além do combate ao racismo. “É um dia de protesto. Um dia de discutir a questão da desigualdade e do racismo. Estamos analisando a programação para abranger todas as questões relacionadas ao negro. Questões culturais, do empreendedorismo, dos movimentos sociais e de que forma a gente pode fazer comemoração que traga a realidade do negro em Uberaba, no estado e no Brasil”.

Nova reunião acontece na primeira quinzena de outubro. Além das ações políticas, a FCU prepara programação cultural especial para a data.

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