Piau acompanha apresentação da GasBrasiliano sobre duplicação da rede de gás natural
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Piau acompanha apresentação da GasBrasiliano sobre duplicação da rede de gás natural

Piau acompanha apresentação da GasBrasiliano sobre duplicação da rede de gás natural

 Em Ribeirão Preto (SP), na manhã desta quinta-feira (22), o prefeito Paulo Piau, juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Renato Gomes, acompanharam a apresentação da GasBrasiliano, que pretende investir R$ 135 milhões na duplicação da sua rede de gás natural, que se estenderá por mais 190 quilômetros nos próximos cinco anos, chegando à cidade de Orlândia (SP).

Conforme o prefeito Paulo Piau, o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba precisam do gás natural, que é uma fonte de energia limpa, sendo uma transição entre a energia do petróleo, ou seja, gasolina, diesel, e as fontes renováveis como a energia solar e eólica. Pelas próximas três décadas, destacou ele, o gás será a principal fonte de energia do mundo, conforme os especialistas, visto que é um componente de matriz energética.

“Se tem algo importante para Uberaba e região é o gás. A planta de amônia é importante porque tem consumo e traz o gás, mas, atualmente, já visualizamos que podemos trazer, independente da indústria de amônia, pois ele nos da possibilidade na vinda de dezenas de outras empresas. Por isso, a ida a Ribeirão Preto hoje foi de suma importância”, afirmou.

Piau revelou ainda que a GasBrasiliano tem interesse em trazer o gás para Minas Gerais, visto que com a ampliação da rede, o gás ficará a menos de 100km do Distrito Industrial III, em Uberaba.  Ele lembrou ainda que, anteriormente a Petrobras e a Cemig definiram o gás de Ribeirão Preto, como a alternativa economicamente mais viável para trazer a gás na época para a planta de amônia de Uberaba.

O prefeito explica também, que o gasoduto da GasBrasiliano é de distribuição, o que teoricamente poderia impedir a transposição de um Estado para outro, ou seja, de São Paulo para Minas Gerais, mas há novos entendimentos em relação a Lei do Gás na Agência Nacional de Petróleo – ANP, o que pode favorecer o projeto. O prefeito de Igarapava, José Ricardo Rodrigues Mattar, que lidera a discussão sobre a vinda do gás para a região norte de SP, também estava presente.

Alternativas – No final de janeiro, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, Codemig, solicitou a Petrobras informações sobre a possibilidade de se utilizar a faixa OSBRA. Na ocasião foi sugerido como projeto o gasoduto da Gasbol, ligando Paulínia (SP) a Uberaba (MG). Esse gasoduto poderia utilizar a faixa OSBRA da Petrobras, que já disponibiliza o oleoduto e o álcoolduto da empresa Lógum Logística S. A.

Neste mesmo contexto, lembra Piau, pode ser utilizado o gasoduto da GasBrasiliano também. “As possibilidades estão surgindo. Temos que aproveitar, pois o nosso interesse é que o gás chegue a Uberaba e não importa por qual empresa ele venha”, disse.

De acordo com a empresa GasBrasiliano, que é formada pela junção da Mitsui e Gaspetro,  sua rede de distribuição se estende por 33 municípios paulistas e atende ainda outros quatro, com gás natural comprimido (GNC), por meio do transporte em caminhões. São 23 mil clientes nos mercados residencial, comercial, industrial e automotivo, 11 mil na região de Ribeirão Preto. A companhia já investiu mais de R$ 480 milhões na construção de 1.040 km de rede de distribuição.

O secretário José Renato Gomes, destaca que a determinação de Piau é para que a SEDEC atue em todas as frentes para que o gás chegue a Uberaba.

“Estamos buscando todas as alternativas. Agora temos mais esta da GasBrasiliano. Se for liberado a utilização da faixa de domínio do OSBRA, os custos para chegar a Uberaba –  e no caso de Orlândia (SP) até a área no DI-III são aproximadamente 90km –  serão mais baixos, com já previa a Petrobras e a Cemig. Lembrando que o foco, como disse o prefeito, não é apenas a Planta de Amônia, mas outros investimentos que aguardam apenas a chegada do gás à Uberaba”, destacou Gomes.

Planta de Amônia – O prefeito revelou também que a Fundação Getúlio Vargas recebeu a incumbência da prefeitura de juntar informações sobre o projeto da Planta de Amônia para viabilizá-lo junto à iniciativa privada. “Onde tem mercado tem negócio. Hoje 75% do fertilizante usado no Brasil é importado e se consideramos os nitrogenados este número chega a quase 90%. É de uma vulnerabilidade muito grande para uma nação minimamente organizada. Entendo que o gás virá e a planta também. Não é ufanismo é a realidade. A Petrobrás também deve a Uberaba, pois veio, prometeu, muita gente investiu e acreditou, então não vamos abandonar estes projetos, pois sabemos que são viáveis e, mais que isso, necessários, finalizou.

Fonte: Comunicação PMU por Keila Riceto

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