Pesquisa feita no Cerrado mostrou que a braquiária sob pastejo sequestra mais carbono do que a vegetação nativa do bioma e, também, do que um pasto vazio
Divulgação
A vice-reitora da UTFPR e coordenadora do projeto, Tangriani Simioni Assmann, explica que incluir o boi nos sistemas agrícolas potencializa o sequestro de carbono. Segundo ela, “ao colocar o boi dentro do processo de produção agrícola, é possível usar gramíneas C4, como as do gênero Brachiaria ou o milheto, que são fixadoras de carbono. Assim, fazemos com que a captura do carbono pela fotossíntese e sua posterior incorporação ao solo sejam maiores do que as emissões entéricas dos animais”.
Tangriani também destaca que o estigma em torno da pecuária foi construído com base em narrativas incompletas.
“Para a pesquisadora, o conceito do boi como poluidor foi construído em cima de desinformação.”
Ela afirma que “muitos países da Europa, que desejam criar barreiras comerciais para a carne brasileira, criticam nossa produção agropecuária e somente consideram as emissões entéricas para embasar essas críticas.
Eles desconsideram totalmente a captura do CO₂ via fotossíntese por nossas plantas forrageiras, que são 25% mais eficientes do que as de clima temperado”.
Publicação original: https://portaldbo.com.br/select_post/estudo-cientifico-revela-que-pecuaria-tem-carbono-positivo/








Facebook
Twitter
Google+
YouTube