Piau assina convênio entre Arquivo Público e Catedral Metropolitana de Uberaba
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Piau assina convênio entre Arquivo Público e Catedral Metropolitana de Uberaba

Piau assina convênio entre Arquivo Público e Catedral Metropolitana de Uberaba

Livros da Catedral serão digitalizados e disponibilizados on-line preservando a história de Uberaba e seus cidadãos

Prefeito Paulo Piau assinou nesta quinta-feira (15) convênio para a digitalização dos livros de Batismo, Tombo, Óbito e Casamento da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio e São Sebastião – Catedral Metropolitana, no período de 1831 a 1950, acervo que contém a história de Uberaba, genealogia das famílias pioneiras e a história da instituição religiosa em Uberaba. O convênio de um ano é entre a Secretária de Governo / Superintendência do Arquivo Público de Uberaba e a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio e São Sebastião – Catedral Metropolitana.

O prefeito Paulo Piau destacou a importância da parceria, pois o município dá um passo importante na preservação da sua memória. “Este convênio garantirá a preservação deste acervo, a acesso das pessoas a estes documentos ricos em conteúdo e história. O município tem o papel de garantir que estas informações sejam preservadas e também disponibilizadas para a comunidade e historiadores”, destacou ele, solicitando também que a UFTM, por meio do seu curso de História seja envolvida no trabalho.

Participaram da assinatura com o prefeito, Marta Zednik, superintendente do Arquivo Público, pároco Monsenhor Valmir Aparecido Ribeiro e o secretário de Governo, Antônio Sebastião Oliveira.

Marta explica que o acervo é uma fonte preciosa de pesquisa de genealogia, por registrar os acontecimentos da época. “Passava tudo pela Catedral. E eles têm esse acervo que é maravilhoso. Muitos pesquisadores procuram o Arquivo Público para obter essas informações e nem sempre a Catedral está aberta para pesquisa, por terem outros compromissos. Então é uma parceria muito importante”, conta a superintendente.

Monsenhor Valmir conta que no período havia uma vinculação entre a Igreja e o Estado, com as paróquias e suas secretarias funcionando como cartório da época. “A Igreja Católica era chamada de religião oficial do Estado, porque ela oficializava atos que hoje são próprios do poder civil. Então, a Igreja sempre fez com muita preocupação e exatidão os assentamentos dos batizados, que acabaram se tornando como a certidão de nascimento, dos casamentos e dos óbitos. E esses documentos, que eram documentos religiosos, se tornavam documentos civis, cabendo grandes preocupações por questão de herança, quem é filho de quem, casou com quem e quem fica com os bens do falecido”, relata o pároco. Ele destaca que a compreensão dessa preocupação é que motivava para que houvesse a exatidão desses documentos, que a Igreja sempre manteve sob sua responsabilidade, e por isso, esses documentos contam a história do lugar.

De acordo com Marta, após a digitalização dos livros, eles serão transformados em e-books e disponibilizados via internet, para mais rapidez e facilidade na consulta do acervo. “Temos uma demanda muito grande de alunos e professores, para o estudo da genealogia de famílias, história do próprio município, porque tudo era registrado nos livros de Tombo, as histórias dos acontecimentos da cidade, que é um prato cheio para a pesquisa”, esclarece.

Monsenhor Valmir ainda destaca que a digitalização irá facilitar a pesquisa de muitas pessoas que têm interesse, pois o manuseio dos livros nem sempre é possível, devido à situação física preocupante de alguns exemplares. “Não é uma preocupação somente religiosa, é uma preocupação civil, porque ela diz respeito à sociedade local como um todo, ao povo de Uberaba. Como a Igreja era o grande cartório do império, a documentação tida como religiosa é reconhecida pelo civil e ainda hoje em muitos casos”, relata o pároco.

Ele ainda usa o exemplo de uma pessoa ou uma família que está buscando a obtenção de uma dupla cidadania: “Vamos falar da cidadania italiana, e chega num momento em que os documentos civis não são suficientes para que ele obtenha a cidadania. O governo italiano reconhece isso e o governo brasileiro também: os documentos obtidos nas paróquias, portanto casamentos, batizados, onde se provam a filiação e a descendência, eles são aceitos como provas finais para obtenção da cidadania”.

Fonte: Secom – Por Clarice Sousa

 

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